Horário Político... Mas que diabos?!
Esta semana estive pensando nas eleições. Isso realmente me deixa cansado, mas é inevitável.
Escolher uma pessoa que supostamente deveria cuidar da nossa situação, fazer as coisas melhorarem, dar tudo de si, não roubar (Tá, essa pode ser pulada, pois hoje em dia quem não rouba é santo, literalmente), trabalhar para que possamos evoluir e não fazer o contrário.
E chega o período político e lá vem as propagandas eleitorais gratuitas (como todo mundo sabe, por obrigação os canais de TV aberta tem de interromper suas programações para exibir a propaganda eleitoral), a mesma coisa de sempre. E há quem não reclame e espere anos para enfim poder se divertir com o programa humorístico mais engraçado da TV Brasileira - Rir da própria desgraça parece que se tornou um hábito do ser humano.
Mas quem é que já não teve a barriga dolorida após uma série de discursos destes vistos no Horário Político? Claro, de tanto rir (Ou de tanto nervoso que passou). É tão engraçado que chega a ser constrangedor (Sim, para nós, é claro)
E então, inoportunamente, para interromper aquele filme policial do qual o Seu Getúlio tanto gosta, aquele seriado em final de temporada que o filho da Dona Mercedes não perde por nada, ou aquela novela que minha mãe adora e exige que eu grave para ela (E ai de mim se eu não o fizer!), surge o saudoso horário político, ah, que maravilha!
E em um instante as telas de nossas TVs são tomadas pelos vários "Jo-ões do Pé de Moleque", as várias "Martinhas da Padaria", Franciscos da Carroça"; se engana pensando que tudo isso, estes nomes, não passam de frutos da mera imaginação do autor deste texto, não! Existem até coisas mais bizarras.
Candidatos, cada um com suas promessas e metas;
"Prometo dar cestas básica para todas as famílias pobres"
"Prometo construir hospitais e contratar mais médicos"
"Prometo melhorar o ensino público"
"Vote em mim, e eu salvarei o "Barzinho do Gaúcho".
Há também aqueles que dizem ser formados em direito, pedagogia, ciências, biologia, inglês, letras, jornalismo...Mas que alí, na gravação (Obs: Gravação) do bendito discurso para a TV, não conseguem ler e pronunciar corretamente, sem assassinar o querido português, os discursos manjados.
Hoje em dia, com todas as evoluções e mudanças na política no Brasil, ficou bem mais fácil a candidatura. Quem é que nunca se espantou ao ver o ex-professor de história, candidato? E isso vai além, a variedade é tanta, que você acaba se deparando com vários conhecidos: "Poxa, aquele alí é o Zé, alí do Bar do Manél" - Aproveitando a oportunidade, gostaria de deixar claro que apesar do fato de eu não gostar de bebida alcoólica e não frequentar bares, não tenho implicância alguma com os mesmos, ou com pessoas que os frequentam.
Não questionando a competência dos Joões, Matildas, Romérios, Adjailsons, mas será tão fácil assim melhorar o nosso Brasil? Será tão aguda assim a sede de justiça e de querer mudar o país? Ou esses muitos só querem mesmo é tirar uma onda alí na TV - "Óia manhêê, o pai tá na TV" - ou ganhar dinheiro fácil.
Existem candidatos para todos os gostos; aqueles que vão proteger os animais, aqueles que vão ajudar a acabar com a fome, aqueles que vão por bandido na cadeia, ou até aqueles que não se comprometem a tanto mas acabam agradando ao pessoár do bairro/escola/igreja/rádio/condomínio...bar.
Chegando ao final disso tudo, eu me pergunto coisas como: O que o João do Pé de Moleque pode fazer pra melhorar a minha vida? Então chego a conclusão de que o tal João - Já até cansei de pronunciar o nome, coitado - não é pior do que aquele que fala bonito, ou que vem de família de classe média/alta, aquele que realmente é formado em qualquer área em qualquer faculdade por aí, aquele que não frequenta bares :P. A verdade é que não importa se o cidadão é muito ou pouco inteligente, brasileiro tem tendência a ser pilantra mesmo e o que se pode fazer é rezar para que não destruam as escolas, hospitais, cadeiões para ganharem mais dinheiro.
A verdade é que agora todo mundo quer ser político, afinal não existe profissão que gere mais lucro (Sim, não existe mesmo!). E o interesse do brasileiro pelo que acontece depois que o candidato é eleito, é cada vez menor, então pouco importa se o candidato eleito vai fazer alguma de coisa de útil ou não.
Mas enfim, no país onde escândalos como o mensalão, ondas de violência de proporções absurdas, corrupção, CPIs que não acabam mais, ou seja, é somente a pior crise na história da política no Brasil, mas tudo isso é meramente ignorado pela população. Tudo bem, temos de agradecer pelo fato de os políticos não entrarem em nossas casas para roubarem nossas TVs.
NÃÃÃÃÃO, A TV NÃO!
Escolher uma pessoa que supostamente deveria cuidar da nossa situação, fazer as coisas melhorarem, dar tudo de si, não roubar (Tá, essa pode ser pulada, pois hoje em dia quem não rouba é santo, literalmente), trabalhar para que possamos evoluir e não fazer o contrário.
E chega o período político e lá vem as propagandas eleitorais gratuitas (como todo mundo sabe, por obrigação os canais de TV aberta tem de interromper suas programações para exibir a propaganda eleitoral), a mesma coisa de sempre. E há quem não reclame e espere anos para enfim poder se divertir com o programa humorístico mais engraçado da TV Brasileira - Rir da própria desgraça parece que se tornou um hábito do ser humano.
Mas quem é que já não teve a barriga dolorida após uma série de discursos destes vistos no Horário Político? Claro, de tanto rir (Ou de tanto nervoso que passou). É tão engraçado que chega a ser constrangedor (Sim, para nós, é claro)
E então, inoportunamente, para interromper aquele filme policial do qual o Seu Getúlio tanto gosta, aquele seriado em final de temporada que o filho da Dona Mercedes não perde por nada, ou aquela novela que minha mãe adora e exige que eu grave para ela (E ai de mim se eu não o fizer!), surge o saudoso horário político, ah, que maravilha!
E em um instante as telas de nossas TVs são tomadas pelos vários "Jo-ões do Pé de Moleque", as várias "Martinhas da Padaria", Franciscos da Carroça"; se engana pensando que tudo isso, estes nomes, não passam de frutos da mera imaginação do autor deste texto, não! Existem até coisas mais bizarras.
Candidatos, cada um com suas promessas e metas;
"Prometo dar cestas básica para todas as famílias pobres"
"Prometo construir hospitais e contratar mais médicos"
"Prometo melhorar o ensino público"
"Vote em mim, e eu salvarei o "Barzinho do Gaúcho".
Há também aqueles que dizem ser formados em direito, pedagogia, ciências, biologia, inglês, letras, jornalismo...Mas que alí, na gravação (Obs: Gravação) do bendito discurso para a TV, não conseguem ler e pronunciar corretamente, sem assassinar o querido português, os discursos manjados.
Hoje em dia, com todas as evoluções e mudanças na política no Brasil, ficou bem mais fácil a candidatura. Quem é que nunca se espantou ao ver o ex-professor de história, candidato? E isso vai além, a variedade é tanta, que você acaba se deparando com vários conhecidos: "Poxa, aquele alí é o Zé, alí do Bar do Manél" - Aproveitando a oportunidade, gostaria de deixar claro que apesar do fato de eu não gostar de bebida alcoólica e não frequentar bares, não tenho implicância alguma com os mesmos, ou com pessoas que os frequentam.
Não questionando a competência dos Joões, Matildas, Romérios, Adjailsons, mas será tão fácil assim melhorar o nosso Brasil? Será tão aguda assim a sede de justiça e de querer mudar o país? Ou esses muitos só querem mesmo é tirar uma onda alí na TV - "Óia manhêê, o pai tá na TV" - ou ganhar dinheiro fácil.
Existem candidatos para todos os gostos; aqueles que vão proteger os animais, aqueles que vão ajudar a acabar com a fome, aqueles que vão por bandido na cadeia, ou até aqueles que não se comprometem a tanto mas acabam agradando ao pessoár do bairro/escola/igreja/rádio/condomínio...bar.
Chegando ao final disso tudo, eu me pergunto coisas como: O que o João do Pé de Moleque pode fazer pra melhorar a minha vida? Então chego a conclusão de que o tal João - Já até cansei de pronunciar o nome, coitado - não é pior do que aquele que fala bonito, ou que vem de família de classe média/alta, aquele que realmente é formado em qualquer área em qualquer faculdade por aí, aquele que não frequenta bares :P. A verdade é que não importa se o cidadão é muito ou pouco inteligente, brasileiro tem tendência a ser pilantra mesmo e o que se pode fazer é rezar para que não destruam as escolas, hospitais, cadeiões para ganharem mais dinheiro.
A verdade é que agora todo mundo quer ser político, afinal não existe profissão que gere mais lucro (Sim, não existe mesmo!). E o interesse do brasileiro pelo que acontece depois que o candidato é eleito, é cada vez menor, então pouco importa se o candidato eleito vai fazer alguma de coisa de útil ou não.
Mas enfim, no país onde escândalos como o mensalão, ondas de violência de proporções absurdas, corrupção, CPIs que não acabam mais, ou seja, é somente a pior crise na história da política no Brasil, mas tudo isso é meramente ignorado pela população. Tudo bem, temos de agradecer pelo fato de os políticos não entrarem em nossas casas para roubarem nossas TVs.
NÃÃÃÃÃO, A TV NÃO!