Bigorna na Cabeça!

terça-feira, outubro 31, 2006

Fecha a Mula!!!

Bem, já que a onda agora é indiciar pessoas que baixam e compartilham material de propriedade intelectual alheia na internet, nada mais conveniente do que publicar este artigo.

A onda de processos contra usuários de sistemas P2P e consumidores ilegais de material de propriedade alheia, está em alta e chega ao Brasil causando muito "desconforto".

Só para esclarecer: Pirataria é crime e a lei é bastante clara quanto a isso!
Está cometendo crime aquele que baixa, envia, vende, distribui, aluga, reproduz em público, qualquer material com direitos autorais reservados. Ou seja, é crime baixar mp3, filmes, livros, software e etc, na internet. Quanto a isso, creio que não haja muita dúvida.
Durantes os anos, muito se debateu sobre o que seria, ou não, crime. Esta discussão expandiu os modos de interpretação de cada pessoa. O assunto tomou tamanha proporção, que se tornou tema principal de discussão entre muitas pessoas.

A justiça do mundo inteiro tem agido de forma rígida, indiciando e punindo pessoas que baixam/compartilham arquivos protegidos por direitos autorais na internet. Organizações se manifestaram e lutam contra a distribuição de músicas e filmes na internet; uma delas, já bem conhecida por boa parte dos usuários de sistemas P2P de todo o mundo, é a RIAA (Recording Industry Association of America - Associação das Gravadoras da América). A RIAA ficou conhecida pela postura precoce e muitas vezes equivocadas, costumam processar tudo e todos por qualquer suspeita de estarem violando a lei, pela forma deles de ver. A empresa já foi acusada de estar tentando controlar completamente o mercado de distribuição de mídia digital de áudio, destruindo todos aqueles que distribuem as mídias; pessoas, programas, sites..

A maior ação criminal movida contra praticantes desse crime, partiu da Alemanha, que processou 3,5 mil pessoas por distribuírem músicas em uma rede de compartilhamento de arquivos. Apesar do fato de o processo ter sido aberto contra pessoas que distribuíam músicas em grande quantidade e não aquelas que baixavam ou posteriormente a reproduziam em seus mp3s players ou aparelhos legítimos, como o iTunes, não garantiu que vários outros fossem também indiciados. A indústria fonográfica alemã processou mais de 7 mil pessoas nos últimos três anos e vários acordos judiciais resultaram em aplicação de multas, no valor médio de 2,5 mil euros (cerca de R$ 7,2 mil reais), aos processados.
A IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), responsável pela ação criminal, tem elevado o número de processos para 13 mil fora dos EUA; o Brasil está incluído na lista.

Como já era de se esperar (talvez nem tanto), a onda chegou por aqui causando um bom impacto. A IFPI, unida à ABPD (Associação Brasileira de Proteção aos Direitos) moveram processos contra 20 pessoas. A ação pretende processar 20 brasileiros, entre outras 8 mil pessoas em 17 países, por compartilharem material na internet. O assunto foi noticiado em diversos veículos públicos (Internet, TV, Radio, Jornal) e amplamente discutido em comunidades do Orkut e nos mais diversos sites relacionados a informática.

Vale ressaltar o fato de que essas ações, das polícias de todo o mundo, e das instituições que desaprovam o consumo ilegal de material na internet, vêm acontecendo há muito tempo, antes mesmo da época em que os proprietários dos direitos autorais de arquivos compartilhados, ilegalmente, na internet começaram a cobrar uma ação mais rigorosa da justiça.

Hoje existem algumas organizações não governamentais que defendem o internauta e a prática de downloads na internet. Entre os mais relevantes, está o FGV (Fundação Getúlio Vargas)

Não me espanta o fato de pessoas estarem sendo processadas em países de primeiro mundo; mesmo eu tendo uma opinião aversiva à essa coibição. O que causa revolta é o fato de estarem expandindo essas ações para o Brasil, como se o país já não tivesse problemas sérios e que não têm 1/3 da atenção que estão dando para esse assunto sem importância alguma.
Parece que a Polícia Federal não tem mais nada com o que se preocupar e o Brasil já resolveu problemas, como a violência, má qualidade da educação, má distribuição de renda, más condições da saúde, más condições de vida, entre outros de importância extrema, para agora estar se preocupando com o fato de o cidadão baixar e compartilhar arquivos na internet.

As gravadoras dizem estar praticamente quebradas e a pirataria reduziu drasticamente as vendas. Mas será que não vêem que a internet serve como a maior fonte de publicidade que existe? Em qual era, artistas bem sucedidos como Coldplay, U2, Rolling Stones, dentre outras, teriam toda essa popularidade sem a internet? Não estou apontando a internet como a única fonte de acesso à música ou que, mas sim que nunca artistas como Arcade Fire, Kaiser Chiefs, Franz Ferdinand, nunca fariam sucesso tão rapidamente no mundo inteiro (talvez nunca teriam sido conhecidas) em certa de 2/3 anos, sem a internet e os "criminosos virtuais".

Eu estaria sendo hipocrita se dissesse que o artista não é prejudicado pelo compartilhamento de vídeos, filmes, músicas, livros e etc, mas, ao meu ver, eles têm mais beneficios do prejuízo; tanto é que diversos artistas já declararam não ser contra ao consumo de graça de seus materiais, muitos até apóiam.

A polícia também tem indiciado responsáveis por sites relacionados a séries de televisão; sites que produzem legendas foram indiciados! Desde quando produzir legenda é crime?
Há pouco tempo, um dos produtores de uma das séries de maior sucesso no mundo inteiro, Lost, disse que não vê o compartilhamento de episódios gravados da TV como crime; afinal, pelo menos 2/3 da toda a publicidade da série é proveniente da internet, pessoas que baixam e compartilham.
Realmente não é crime gravar um programa de TV e o mostrar/doar para qualquer pessoa no mundo, crime é ter lucro financeiro em cima disso.

O fato é que a lei de direitos autorais não está equilibrada com as tecnologias atuais. Essa postura e ação de coibição por parte dos órgãos responsáveis precisam ser discutidas e revistas.
Como é que alguém pode ficar feliz em pagar 30/40/50 reais em uma coisa redonda de plástico? Cobrar essa quantia por um CD aqui no Brasil é o verdadeiro crime.

Esperemos que haja uma proposta que atenda tanto ao artista, quanto ao consumidor. O que não pode, e nem vai mais acontecer, é gravadora ganhar bilhões e bilhões abusando do cidadão...e do artista também.

Por enquanto, o mais recomendável é deixar o eMule tirar umas férias :)

*Leia mais sobre assuntos relacionas ao tema deste artigo:

- Combate ao P2P ilegal no Brasil precisaria de nova abordagem, diz estudo
-
Presidente da IFPI explica processos contra piratas de música no Brasil
-
Gravadoras processam 8 mil por download de músicas, sendo 20 no Brasil
-
Trocar arquivos pela internet não é crime, defende manifesto da FGV

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sexta-feira, outubro 27, 2006

Minha Vida Sem Mim (Mi Vida Sin Mi)

ATENÇÃO: Este artigo não contém Spoilers!

Antes de dar início ao tema do artigo, abaixo, no tópico "A Vida Secreta das Palavras (La Vida Secreta de las Palabras)", ou no menu ao lado, você pode conferir uma mini-biografia da diretora e roteirista catalã, Isabel Coixet; quem dirige "Minha Vida Sem Mim"

Minha Vida Sem Mim é um drama/romance, uma produção canadense e espanhola lançada em 2003, e totalmente rodada em Vancouver, Canadá. Foi o primeiro filme da cineasta espanhola em idioma inglês. A película é uma adaptação do conto/novela "Pretending the Bed is a Raft", de autoria da americana Nanci Kincaid. A produção é de Pedro Almodóvar (Pela produtora "El Deseo"), cineasta espanhol que já produziu algumas dezenas de filmes, foi indicado e premiado diversas vezes com o Oscar, BAFTA (Academia britânica de filmes e artes televisivas) e demais outros prêmios.

Ann (Sarah Polley) é uma jovem humilde que mora em um trailer, localizado no quintal da casa de sua mãe (Deborah Harry), junto com o marido, Don (Scott Speedman) e duas filhas, Penny (Jessica Amlee) e Patsy (Kenya Jo Kennedy). Ann luta para sustentar a família, não tem contato algum com o pai (Alfred Molina) e não mantém uma boa relação com a mãe amargurada. Apesar de todos os percalços, ela nunca se queixa da situação e, acima de tudo, é feliz.

Sem opção de ampliaçãoA vida de Ann sofre uma drástica mudança quando ela descobre ser portadora de uma doença terminal e que tem pouco tempo de vida. Mas quando o momento deveria ser de sofrimento para todos ao seu redor e para ela, Ann descobre que ainda tem tempo parar fazer coisas que gostaria muito; uma delas é preparar as pessoas que a amam, fazê-las terem o menor sofrimento possível e prosseguirem com a vida depois de sua partida.

A princípio, o filme parece algo que já se tenha visto antes, nada de incomum; alguém descobre que está morrendo e projeta um futuro maravilhoso, fazendo dos seus últimos minutos uma vida gloriosa; é quando a sensibilidade e a percepção quase transcendente da excelente Isabel Coixet entram em ação. Como é comum em filmes da cineasta, Minha Vida Sem Mim explora sentimentos e aspectos emocionais sob várias circunstâncias: O amor, que faz as pessoas se sacrificarem pela felicidade de outras, ou aquele que destrói barreiras impostas por quaisquer fatores; a amargura e as mágoas de uma pessoa; a dor e a melancolia de se perder alguém muito importante, e a devastação causada pela sua ausência; a angústia que sente aquele que nunca conseguiu realizar seus sonhos, porque nunca teve oportunidade, ou que, por algum motivo, se sentiu fraco demais para tentar. Sentimentos que compõem a personalidade e o caráter da pessoa lá na infância; sentimentos que constroem as circunstâncias que uma pessoa usa como critério para tomar alguma decisão. Sentimentos, bons ou ruins, que todos nos vivemos para sentir, e que estarão presentes no coração de todos nós, até o final da vida.

Sarah Polley protagoniza ao lado de Mark Ruffalo, Scott Speedman, Deborah Harry, Amanda Plummer, Leonor Watling, Alfred Molina (Em uma participação especial), Jessica Amlee, Kenya Jo Kennedy, Maria de Medeiros e Julian Richings.

Sem opção de ampliação

Sem opção de ampliaçãoÉ um filme sutil e delicado, não cai no pecado de se tornar mais um dramalhão piegas e previsível, à ponto de fazer com que alguém fique tão irritado porque sentiu muito ódio e vontade de estrangular os realizadores do filme. As interpretações de todo o elenco são tão perfeitas e realistas, o filme soa tão real que não parece ser um filme ou que ali existem artistas fazendo o seu trabalho, interpretando coisas de acordo com um script; parece que o elenco vive a mesma vida dos personagens.
Sarah Polley está ali, de novo, tão sensacional, como sempre, transmitindo tanta emoção com tamanha facilidade e naturalidade; dá um show de interpretação e consegue conquistar a atenção e admiração logo nos minutos iniciais do filme.
Isabel Coixet soube, de novo e como ninguém, dosar o conteúdo da obra. É um filme emocionante, tão triste e alegre, sombrio e iluminado; é impossível tomar uma postura indiferente a respeito.

A trilha sonora é brilhante, a música "Sometimes Later", da dupla britânica "Alpha" é umas das mais belas que já pude ouvir.

As premiações ficam por conta de 2 Goyas, uma espécie de Oscar espanhol, nas categorias de Melhor Canção Original (Humans Like You) e Melhor Roteiro Adaptado, foi indicado em outras 3 categorias, Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz; Genie Award (Canadá) por Melhor Atriz (Sarah Polley). Também foi indicado duas vezes ao European Film Awards, nas categorias de Melhor Filme e Melhor Diretor, além de outros.

* Mais detalhes técnicos sobre o filme, você encontra clicando aqui

Clique para ampliarMinha Vida Sem Mim (Mi Vida Sin Mi - My Life Without Me) - Canadá/Espanha, 2003. 108 mins. Direção: Isabel Coixet. Roteiro: Isabel Coixet, baseado no conto/novela "Pretending the Bed is a Raft", de Nancy Kincaid Estúdio: El Deseo S.A. / My Life Productions Inc. Milestone Productions Inc. / SLU. Distribuição: Sony Pictures Classics / Warner Brothers / Imagem Filmes. Produção: Esther García e Gordon McLennan. Música: Alfonso Vilallonga. Fotografia: Jean-Claude Larrieu. Desenho de Produção: Carol Levallee. Direção de Arte: Shelley Bottom. Figurino: Katia Stano. Edição: Lisa Robison. Estrelando: Sarah Polley, Mark Ruffalo, Scott Speedman, Deborah Harry, Amanda Plummer, Leonor Watling, Alfred Molina, Jessica Amlee, Kenya Jo Kennedy, Maria de Medeiros e Julian Richings.

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segunda-feira, outubro 16, 2006

Krzysztof Kieslowski e A Dupla Vida de Véronique (La Doublé Vie de Véronique)

Antes de dar início ao tema do post, deixe eu dizer algo:

Embora este site não possua muitos visitantes ou acessos - Eu também nunca procurei divulgá-lo - ainda assim me sinto feliz por poder fazer algo que gosto; que é te encher o saco com dezenas de palavrinhas.
Todos os artigos desta página foram escritos com prazer e a única intenção de expor minha opinião e sugerir/indicar alguns títulos em filmes/discos, alguma banda, para pessoas que sintam vontade de conhecer.
Não sou nenhum tipo de pseudo-intelectual, nem intelectual, somente exponho minhas idéias e tento torná-las proveitosas para alguém.

Não me preocupo se a página tem 5/6 visitantes ao invés de 5/6 mil, me sinto extremamente feliz e satisfeito só pelo fato de poder expor minha opinião e de ter os meus amigos como leitores :) Mesmo se eles não gostarem muito de algo que escrevo (Brunaaaaa!) :P

PS: O texto não é tão grande, acontece que a largura do site é pequena, o blog é fininho. Portanto não se apavore! Não há nada aqui que 5 minutos de leitura não resolvam :)

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Sobre Krzysztof Kieslowski:

Clique para ampliarMuito já foi falado e discutido sobre a vida e as obras de Krzysztof Kieslowski. O diretor e roteirista polonês nasceu em 27 de Junho de 1941 na cidade de Varsóvia, e morreu em 13 de Março de 1996, vítima de um ataque cardíaco. Se graduou em 1969 pela Escola de Cinema na cidade de Lodz (Grande cidade localizada no centro da Polônia).

Kieslowski iniciou sua carreira como documentarista, dirigiu diversos documentários nos quais analisava bem adentro e expunha seu pensamento de forma transcendente acerca dos diversos aspectos sociais e psicológicos da Polônia naquela época. Suas principais características eram sobre sua postura discreta quanto ao conteúdo de seus documentários, porém o cineasta era direto e seco. Seus documentários o tornaram célebre na Polônia.

Kieslowski dirigiu seu primeiro longa metragem, A Cicatriz (Blizna) - Ficção - em 1976. No filme é tratado aspectos sociais humanos, e por esta maneira singular de expor seus pensamentos, Kieslowski ganharia conceito nos filmes sucessores, que são: "Não Matarás (Krotki Film o Zabijaniu)", de 1988, "Não Amarás (Krotki Film o Milosci)" de 1988, ambos readaptações de dois episódios da série, dirigida por ele mesmo, "O Decálogo"; a série foi muito aclamada e lhe rendeu a consagração.

O próximo longa da lista seria "A Dupla Vida de Véronique (La Doublé Vie de Véronique)" de 1991, primeiro filme francês de Kieslowski e onde trabalhou pela primeira vez com a atriz francesa, Irène Jacob. Os três seguintes e últimos seriam a trilogia, inspirada nas cores da bandeira francesa e nos ideais da nação, "A Liberdade é Azul (Trois Couleurs: Bleu)" de 1993, "A Igualdade é Branca (Trois Couleurs: Blanc)" de 1993 e "A Fraternidade é Vermelha (Trois Couleurs: Rouge)" de 1994 (Irène Jacob está de volta neste longa); Kieslowski anuncia sua aposentadoria após o lançamento deste.

Hoje, dez anos após a sua morte, Kieslowski coleciona prestígio e consagração conquistados durante e depois de sua vida. É claro que ainda vive de uma forma ou outra; seja empilhado e empoeirado naquela velha estante esquecida, ou perdido em uma prateleira escura de uma locadora que ninguém sabe onde fica. Por outro lado, está também sendo discutido e revivido por pessoas que acreditam que boas obras nunca morrem com o tempo.

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A Dupla Vida de Véronique (La Doublé Vie de Véronique):

ATENÇÃO: Este artigo não contém Spoilers!

Tanto tempo se passou até que eu pudesse ter a oportunidade de assistir a esse filme, isto foi há um mês atrás, 15 anos após seu lançamento; devo usar o velho ditado "antes tarde do que nunca".

A Dupla Vida de Véronique (La Doublé Vie de Véronique), conta a história de duas moças (ambas interpretadas por Irène Jacob) nascidas no mesmo momento em locais diferentes: uma na Polônia e outra na França.
As duas moças têm a mesma aparência física e emocional, além de características pessoais, porém, não se conhecem e nunca tiveram contato algum uma com a outra. Apesar da distância entre as duas, elas cada vez mais sentem a presença de uma à outra e parecem estar de alguma forma ligadas.

Clique para ampliarO filme explora diversos fatores sociais e psicológicos de uma forma ampla; a vida amorosa de ambas as moças, o vazio causado pelo sentimento de estarem incompletas, as formas com quais reagem a diversos sentimentos e acontecimentos. Também o modo como as pessoas viviam naquela época e suas atitudes sob vários aspectos.
A Dupla Vida de Véronique faz pequenas referencias, mas de uma forma discreta, aos conflitos sociais políticos da época. Coloca também em pauta o tema Humanidade; como as pessoas convivem entre si, como o laço afetivo dos personagens é importante.

Durante seu andamento o filme vai fornecendo informações que esclarecem dúvidas acumuladas durante os minutos iniciais, sendo em pequenos detalhes discretos ou em fatos diretos.

A interpretação suave e emocionante de Irène Jacob chama a atenção nos primeiros instantes do filme; parece que cada detalhe fora antes minuciosamente trabalhado para em conjunto comporem uma brilhante harmonia. Irène traz uma singularidade tão imensa as personagens, à ponto de não poder-se imaginar as mesmas sendo interpretadas por outra pessoa.
Vale ressaltar que a atuação da atriz, nascida em Paris, França, em 15 de julho de 1966, lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes.

A trilha sonora fica por conta do, também polonês, Zbigniew Preisner, e é bela e de extrema importância para o filme.
A produção é parcialmente francesa, a primeira de diretor, grande parte do diálogo é em francês. Anna Gornostaj dubla os diálogos em idioma polonês.

* Existe uma versão americada do filme, onde o final original é substituído por um mais simples de entender, um final piegas bem à moda americana.

É uma excelente obra, digna de um profissional brilhante, um filme que captura sua atenção e faz com que você se emocione e reflita bastante.

"A Dupla Vida de Véronique" será lançado no Brasil em DVD, no dia 06/11, pela Versátil Home Vídeo. Além de uma excelente edição audiovisual, o disco irá conter quase 2 horas de extras (Clique no link abaixo para mais detalhes).


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- Faça sua pré-compra no site da 2001 Vídeo, clique aqui.
- Leia um artigo mais completo sobre Krzysztof Kieslowski clicando aqui.

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